Maior valor agregado e mercado garantido. Essas são as promessas das madeiras nobres, um investimento de longo prazo e conhecido como aposentadoria verde. Sua produção vem tornando o mercado florestal mais atrativo a cada ano, isso porque elas oferecem grandes vantagens como maleabilidade, leveza e resistência. Apresentam, ainda, excelente isolamento térmico e acústico, tendo a capacidade de tornar os espaços ainda mais confortáveis.
De acordo com o sócio-proprietário da fábrica de móveis Hermes Ebanesteria, Sisley Costa, os móveis feitos de mogno africano têm sido uma tendência no mercado moveleiro. A madeira apresenta boa densidade, é esteticamente perfeita e apresenta resistência a alteração de clima. Outro benefício dos moveis feitos de mogno africano é que essa madeira tem origem de áreas de reflorestamento.
“Os móveis de mogno africano eram muito comuns no Brasil há 15 anos. Depois dessa época a madeira acabou no mercado, devido à longevidade para o cultivo. Hoje, com o mogno africano, a árvore cresce mais rápido se comparada com o mogno brasileiro, jacarandá ou jequitibá”, afirma Sisley.
Bruno Meirelles, arquiteto da fábrica Móveis Brasil, destaca que as características do mogno africano fazem ele ser uma excelente opção para a produção de móveis nobres. “A madeira da Khaya ivorensis é mais clara e aceita mais variação de cor, não se limitando a um só tom. Ela também apresenta uma densidade boa para manuseio, com possibilidades variadas de fabricação: cama, armário, mesa, bancos, aparador, piso, painéis, portas, decks, entre outras opções e aceita um acabamento fino e delicado.”
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